Crítica - Animação Imersão Temporal

 Na aula de segunda-feira foi nos proposto a ideia de fazermos uma crítica aos outros trabalhos de nosso grupo. Nesse sentido, meu grupo propôs que cada um fizesse uma crítica a um integrante específico e, no meu caso, esse integrante foi o Bruno Cunha, que fez o seguinte projeto:

https://brunoaia.blogspot.com/2021/12/animacao-abstrata-de-imersao-temporal_6.html

Dentre as ideias dos conceitos de Flusser, ou seja, de finalístico, causalístico e programático, eu observei diversos desses elementos, mas um dos que mais ficaram claros no vídeo do Bruno foi o finalístico, que eu associei à explicação de Flusser quando ele se refere a esse conceito como “causa-efeito”, isso porque no vídeo aparecem elementos como uma barra carregando para começar um vídeo, uma bola encima da corda que quando a bola se torna maior a corda se rompe e, novamente para mim, quando associadas essas questões à explicação do autor, o conceito parece caber bem. Além disso, eu observei elementos que não se encaixavam como “causa-efeito” e nem como “motivo-meta”, pois eram ações mais abstratas e talvez até randômicas, duas bolas que parecem que irão se chocar mas ao chegarem perto se afastam sem se tocar, essas partes do vídeo me levaram a crer que há elementos programáticos ali presentes, não por não fazerem sentido, mas sim por não se encaixarem numa lógica padrão e ficarem mais próximos da abstração. Ademais, indo além dos conceitos do autor, eu notei que há uma falta de imersão no vídeo, que é causada pela música escolhida como fundo, e o vídeo também não transmite nenhuma sensação clara para o observador, além de possuir elementos que impedem a abstração de um possível sentido implícito.

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